Banca de QUALIFICAÇÃO: EDUARDO LIMA DOS SANTOS
25/06/2014 09:42
Dentre as questões mais abordadas no campo da Filosofia da Ciência está a que isenta o desenvolvimento das práticas da atividade científica de valor. Desse modo, a atividade científica em voga é compreendida pela tradição moderna da ciência como constituída, eminentemente, pelos valores cognitivos. Estes tendem a prescindir de outros modos de valoração estabelecendo leis “pautadas” na neutralidade, imparcialidade, objetividade e autonomia da ciência. Hugh Lacey, configurando-se como um crítico pós-moderno em ciência, vislumbra que aos valores cognitivos lhe são subjacentes os valores não cognitivos, dados pela perspectiva ética, social, política, dentre outras, as quais o cientista é inserido. Destarte, o valor é algo inerente à pratica e desenvolvimento da atividade científica, em contraposição à tradição moderna em ciência. Assim sendo, sob a ótica da crítica pós-moderna, a atividade cientifica é constituída de valores cognitivos e não cognitivos, sendo, portanto, sua concepção isenta de valores questionável mediante os procedimentos e finalidades a que se propõe.
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