Banca de DEFESA: DEMETRIO RODRIGUES VARJAO
05/06/2014 16:20
O objetivo deste trabalho é analisar o efeito das transformações ocorridas na indústria da música nas últimas décadas, decorrentes do processo de reestruturação capitalista e do avanço das tecnologias digitais sobre as indústrias culturais, sobre os mercados de âmbito local, que se desenvolvem à margem dos principais agentes da indústria – as grandes gravadoras. A questão central está em propor a retomada de questões de ordem teórico-conceitual desenvolvidas no âmbito da Economia Política da Comunicação e da Cultura (EPC) para a elaboração de um amplo modelo de análise aplicável ao mercado da música, que permita evidenciar os elementos determinantes da sua estrutura e as hierarquias e relações de contradição entre os seus principais agentes. Tem como objeto de estudo o mercado da música do estado de Sergipe, mais especificamente, o seu principal segmento, o negócio da música ao vivo, que tem como principais agentes o poder público, grandes empresas de entretenimento (produção de eventos e bandas) e alguns grupos musicais que orbitam em torno de “gêneros da moda”, como o Sertanejo, Axé/Pagode, Forró Eletrônico e Arrocha. Os resultados apontam que o eixo dinamizador desse mercado é a articulação entre Estado e capital na persecução das condições de funcionalidade da Indústria Cultural (funções publicidade, propaganda e programa).
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