Banca de DEFESA: ARTHUR NAVAJAS MOREIRA
28/02/2014 10:48
A movimentação ativa tíbio-társica pode favorecer um aumento no retorno venoso contribuindo para a melhora do tratamento de hemodiálise, incrementando circulação periférica e consequente remoção de toxinas do sangue. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da movimentação ativa tíbio-társica sobre o índice de depuração de uréia (Kt/V) e o percentual de remoção de uréia (PRU), além de verificar o efeito na pressão arterial e frequência cardíaca de pacientes renais crônicos durante a hemodiálise. A amostra foi composta por 44 pacientes, com idades entre 23 e 72 anos e estatura média de 167cm ± 11 e peso de 66,7kg ± 14,4, divididos em dois grupos, sendo um grupo controle e o outro grupo exercício. A movimentação ativa tíbio-Társica foi realizado na posição sentada com joelhos a 900 realizando movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. A movimentação foi realizada com um suporte de madeira ajustável de forma que o paciente ficasse em posição correta e confortável para a realização do exercício. A realização do exercício foi feita no horário de tratamento de cada paciente e nas duas primeiras horas da sessão. O protocolo de exercício foi de quatro séries de 15 repetições, seguindo uma progressão de 5 repetições por mês até que completássemos as quatro séries de 30 repetições, com intervalos de 60 segundos entre as séries. O resultado não apresentou diferença significativa no Kt/V e também não alterou o PRU com a movimentação ativa tíbio-társica, no entanto apresentou elevação da pressão arterial comparado ao controle (p<0,001) e da frequência cardíaca (p<0,05). Conclui-se que o protocolo de movimentação ativa-tíbio társica não foi eficiente para melhorar o Kt/V e o PRU, mas promoveu alteração das variáveis cardiovasculares.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10