Banca de DEFESA: IVAN SIQUEIRA BARRETO
18/02/2014 14:32
No Brasil, o camponês contemporâneo procedeu de um capítulo de resistência às propostas conservadoras passando pelo período da escravidão, à frustrante Lei de terras (1850), pelo governo desenvolvimentista de Getúlio Vargas e, atualmente, a participação pelo período do agronegócio predatório dos recursos humanos e naturais. Esta pesquisa teve o camponês sertanejo como sujeito contemporâneo enquanto foco para entender uma das suas estratégias de reprodução no seu “território”, que é a comercialização. Foram examinados os assentamentos de Curralinho com 50 famílias, Dom José Brandão com 41 famílias e Flor da Serra com 41 famílias, todos localizados no território do Alto-Sertão sergipano no município de Poço Redondo. A abrangência do estudo mostrou-se pertinente ao entender que os problemas locais correspondem e reproduzem uma dinâmica global e estrutural do campo no sertão sergipano. O camponês, sujeito que não teve enquanto herança histórica a habilidade com a participação ativa nos mercados, acumulou ao longo do tempo certo desafios para sua inserção. Portanto o objetivo do estudo é analisar como a comercialização camponesa contribui para a reprodução social dos camponeses assentados no Município de Poço Redondo. Assim como a maneira como se define o território e se relacionam com os outros setores da sociedade desenvolvendo-se através da comercialização que, concretamente, dividimos em vendas diretas, vendas indiretas e com os Mercados Institucionais, através das políticas públicas do estado. Para isso duas etapas metodológicas com amplitude diferentes foram utilizadas: A primeira um olhar mais geral através das metodologias participativas em reuniões, Dinâmicas Grupais e Diagnósticos Participativos; a segunda através entrevistas selecionadas e induzidas.
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