Banca de QUALIFICAÇÃO: CLENIO BEZERRA DE MELO
05/02/2014 11:24
O reconhecimento das alterações causadas na paisagem pelo homem, podem modificar o padrão da transmissão das doenças parasitárias. A esquistossomose é uma das principais doenças de veiculação hídrica e a degradação ambiental, a pobreza e o subdesenvolvimento são fatores determinantes para sua ocorrência. O conhecimento da variação espacial e temporal da incidência das doenças concomitantemente com situações ambientais especificadas é importante para o planejamento de ações de prevenção e controle das mesmas. As doenças infectocontagiosas e parasitarias apresentam-se como excelentes indicadores pela importância no quadro de saúde da população, pelas taxas de incidência ou interações de causa/efeito junto aos fatores ambientais. Seria de grande interesse, portanto, obter-se um sistema de planejamento ambiental territorial que contemplasse o ambiente integrado e relacionado a fatores ambientais, que poderiam favorecer ou não o desenvolvimento de um determinado agente patogênico. O mapeamento destes agravos e áreas de risco exige uma ferramenta que facilite a captura, armazenamento, manipulação, análise, demonstração e relatos de dados referenciados geograficamente, ou seja, um sistema de informação geográfica. Neste trabalho é defendida a hipótese de que a análise da dinâmica de uma doença, como a esquistossomose mansoni, necessita da identificação dos fatores de risco (indutores) relacionados à transmissão do agravo, que se dá pelo prévio conhecimento da biologia do agente envolvido e a consequente localização dos elementos que, de alguma forma estejam relacionados ao ciclo de vida destes organismos na paisagem.
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