Banca de DEFESA: PEDRO ZUCON RAMOS DE SIQUEIRA
03/02/2014 09:44
A roça do futuro é a combinação de tudo que foi deixado como legado por camponeses de todos os tempos, um testamento de anos de luta pela sobrevivência e pela terra. Como projeto daquilo que ainda está por vir e da incompletude permanente que é característica, principalmente, das atividades diretamente relacionadas com as forças da natureza, esse futuro depende de um passado experimentado, com lições aprendidas e técnicas aprimoradas, mas que pode ser inviabilizado, invalidado se não compuser um projeto de sociedade que, como na roça, consiga conjugar o antigo e o avançado, equilibrando a especialização com a diversidade, deixando a dependência para rumar para autonomia. Ainda que em transição do artificialismo para a naturalização dos processos. Neste trabalho a ideia é colaborar com o discurso que enfrenta o modelo agrário hegemônico, por meio da análise do discurso dos camponeses e camponesas com relação ao seu modo de vida, história de luta e suas práticas agroecológicas. O método analítico tem como base a pesquisa-ação onde o ator acadêmico é parte integrante e tem a agroecologia como instrumento de ação e ferramenta de fortalecimento do campesinato em hipótese. O histórico de vida dos camponeses estão reunidos em 4 assentamentos, Carlos Gato composto por 23 famílias, Rosa Luxemburgo com 26 famílias, Paulo Freire, com 24 famílias e 17 de Abril com 30 famílias distribuídos entre Arauá e Estância, região Sul de Sergipe. A percepção do estudo concluiu que as características camponesas têm princípios agroecológicos em suas ações associado à mística e à historia do campesinato no Sul do estado de Sergipe suficiente para construção da roça do futuro.
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