Banca de DEFESA: ALANA BEZERRA DE AQUINO
27/01/2014 14:35
As coberturas comestíveis são uma fonte alternativa para a substituição de embalagens plásticas, capazes de formar uma película ao redor do alimento criando uma atmosfera modificada, a qual proporciona o aumento da vida útil de alguns alimentos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi a elaboração de coberturas a base de quitosana com incorporação de genótipos dos óleos essenciais de Ocimum basilicum e misturas de genótipos de Lippia gracilis Schauer visando selecionar as formulações com maior potencial antimicrobiano para avaliar a influência na vida de prateleira de goiabas revestidas. O potencial antimicrobiano das coberturas foi avaliado através da técnica de difusão em discos frente à bactérias patogênicas de alimentos. A cobertura com maior atividade antimicrobiana continha 2,0% de fécula, 2,0% de quitosana e 3,0% da mistura dos óleos LGRA 106 e LGRA 107. As goiabas foram submetidas aos tratamentos 1) controle; 2) cobertura contendo 2,0% de fécula e 2,0% quitosana 3) e 4) contendo a mesma formulação do tratamento 2 com adição de 1,0% e 3,0% de mistura de óloes, respectivamente. As frutas foram armazenadas a temperatura de 25ºC durante 10 dias. Foram avaliadas quanto aos parâmetros de cor (L*, a*,b*, Croma e °hue), acidez, pH, sólidos solúveis totais e força de corte. As frutas revestidas com coberturas contendo óleo essencial apresentaram menor amadurecimento e maior firmeza do que as frutas revestidas apenas com cobertura de quitosana. Foram também realizadas contagens de bactérias aeróbias mesófilas, bolores e leveduras e coliformes termotolerantes. Para os coliformes, não houve crescimento durante os 10 dias de armazenamento, apresentando valores <3,0NMP/g em todos os tratamentos. As frutas revestidas com cobertura de quitosana contendo 3,0% de mistura de óleos apresentou menor contaminação, chegando ao 10° dia de análise com 2,8x102 UFC/g de bactérias totais e 8,5x102 UFC/g de bolores e leveduras. Contudo, as coberturas comestíveis de quitosana incorporadas com mistura de LGRA106 e LGRA107 apresentaram potencial para serem utilizadas na preservação de frutas que facilmente são degradadas à temperatura ambiente, como as goiabas.
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