UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 19 de Abril de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: KAYSE LUIZA OLIVEIRA DE CARVALHO ALCANTARA
24/01/2014 08:36


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAYSE LUIZA OLIVEIRA DE CARVALHO ALCANTARA
DATA: 13/02/2014
HORA: 15:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: FORMAÇÕES DISCURSIVAS EM UMA TRAJETÓRIA DE PESQUISA SOBRE A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
PALAVRAS-CHAVES: Gravidez na adolescência. Formações discursivas. Discurso. Subjetivação.
PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O presente trabalho tem como objeto as tensões na pesquisa a partir de formações discursivas sobre gravidez na adolescência. O interesse por esse tema surgiu da percepção de discursos diferentes sobre a gravidez na adolescência que além dos conflitos existentes entre eles possuem caráter de verdade. Tal percepção foi possível a partir de uma releitura de entrevistas feitas com mães adolescentes em 2007, na cidade de Recife, para monografia, que investigava rupturas no projeto de vida após a maternidade. Nesta, percebi um conflito vivido enquanto pesquisadora que há alguns anos, subjetivada por um discurso médico, tentava encontrar o que ele afirmava. Atualmente, comecei a questionar a forma de pensar anterior. O discurso médico coloca a gravidez na adolescência geralmente associada a fatores negativos tanto para a mãe quanto para o bebê. O discurso de órgãos públicos baseados nas estatísticas apresentadas em pesquisas médicas e encomendas governamentais reforçam os fatores negativos e colocam a gravidez na adolescência como problema social que necessita de atenção. Já um outro discurso, que chamarei aqui de antropológico, vê a gravidez a ser estudada com base na realidade de vida daquela adolescente, a fim de que se possa entender o surgimento de uma gestação naquele momento da vida. Esse último discurso, parece reforçar noções de reconhecimento social, desejo e autonomia. A partir das noções de discurso e formações discursivas de Michel Foucault percebi que somos seres historicamente construídos por formações discursivas que passam por transformação, limitam, ganham força. Ou seja, historicamente determinados pela verdade de uma época. Assim, diante da inquietação vivida enquanto pesquisadora a respeito do que pesquisar e da percepção de outra visão sobre as entrevistas espera-se com esse trabalho pensar a respeito das formações discursivas como formas de subjetivação do pesquisador em relação ao tema gravidez na adolescência e possíveis tensões entre dois discursos chamados aqui de médico e antropológico.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 992622 - LILIANA DA ESCOSSIA MELO
Externo à Instituição - LUÍS FELIPE RIOS DO NASCIMENTO
Presidente - 1317191 - MARCELO DE ALMEIDA FERRERI

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10