Banca de DEFESA: JOSÉ WELLINGTON RODRIGUES BOMFIM
14/01/2014 11:54
As bacias hidrográficas transformam-se em ponto de interação entre o meio ambiente e o homem atuando como ponto de convergência de ações e consequências. Neste sentido, elenca-se como objeto de estudo a Sub-bacia do rio Jacaré, inserida no contexto territorial da Bacia do rio Piauí, mais especificamente em seu alto curso, na região semi-árida de Sergipe, com o propósito de analisar, em termos gerais, as relações socioambientais no período entre 1990 e 2010. Para o cumprimento desse e outros objetivos específicos estabeleceram-se diversos procedimentos metodológicos associados a diferentes etapas, priorizando inicialmente o levantamento bibliográfico e cartográfico, e posteriormente a coleta de dados em gabinete através dos órgãos oficiais da Administração pública direta e indireta, culminando finalmente com o trabalho de campo. O emprego da metodologia adotada apoiada na Teoria Geral dos Sistemas, possibilitou compreender a dinâmica do meio físico e socioeconômico e identificar as áreas e/ou fatores que podem restringir ou impedir determinados usos do espaço. Nessa perspectiva, conclui-se, portanto, que as interferências antrópicas em graus diferenciados no território da sub-bacia, marcadas ao longo do tempo, configuram diversas fases de seu processo evolutivo, deixando marcas até os dias atuais de uma estrutura fundiária concentrada e com sérios problemas que refletem no desenvolvimento social da população. Além disso, pôde-se constatar que em alguns setores da sub-bacia, a falta de planejamento entre o uso potencial e o real do solo, e a busca da produtividade num processo destrutivo tem gerado uma imensa concentração espacial dos impactos ambientais e da má utilização do solo.
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