Banca de DEFESA: PAULA FERNANDA DE CARVALHO DANTAS
17/12/2013 10:56
O ato de ensinar não restringe-se apenas ao espaço da escolarização formal, este pode dar-se em diferentes contextos e com públicos diferenciados, modalidade educacional está que a parti da década de 70 ficou conhecida como educação não formal. Sendo que no Brasil a mesma começou a ser disseminada a partir da década 80, através de atividades com caráter mais lúdico e voltada para parcela da sociedade menos favorecida economicamente.
O campo da educação não formal é extremamente vasto e heterogêneo, entretanto o mesmo possui características que lhes são próprias, dentre elas total flexibilidade em termos de conteúdos a ser trabalhados nas ações, dispensa de currículos pré-determinados, possui uso diferenciado da lógica espaço-temporal, assim faz-se necessário defini-lo pelo que realmente é não em comparação com outros campos educacionais.
No presente trabalho de investigação entende-se a educação não formal como toda atividade organizada, sistemática, educativa, intencional (distintas do ensino institucionalizado) que podem ocorrer tanto dentro do sistema formal de ensino quanto fora, compartilhando experiências, em geral através de ações coletivas. Possui total flexibilidade de adequação de tempo, espaço, conteúdo, linguagem e público, possibilitando assim levar conhecimentos não só a comunidade acadêmica, mas também a pessoas que não estão inseridas no sistema formal de ensino.
Já em relação às ações de educação não formal promovidas por instituições de ensino superior do estado de Sergipe e voltadas para o ensino de química, nota-se que estas têm muito a contribuir para o ensino formal, que em geral tem como público alvo a comunidade acadêmica. E que a fata de cursos preparatórios para atuar no presente, a pouca valorização de tais ações dentro das instituições pesquisadas, bem como a dificuldade em obter financiamentos são tidos como as maiores dificuldades para realização de ações no campo da educação não formal.
Assim faz-se necessário uma política de valorização e disseminação das ações no campo não formal, para que este consolide-se como um campo educacional no qual são transmitidos saber e cultura, contribuindo assim para a formação do cidadão, independente da condição de estar ou não inserido na comunidade acadêmica estudantil.
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