Banca de DEFESA: GUSTAVO VILAS BOAS
26/11/2013 17:43
A reforma psiquiátrica brasileira, em consonância com as atuais políticas de saúde mental, aponta para a produção de cuidado enraizada no território do usuário, como meio de aumentar a sua autonomia e diminuir o número de internamentos em hospitais psiquiátricos. No cruzamento entre esta perspectiva das políticas públicas e algumas passagens da experiência na assistência em um CAPS, buscamos elucidar embates vividos entre usuários, profissionais de saúde e outros atores, diante do desafio de produzir saúde mental na cidade. Cidadania, saúde mental e loucura se entrelaçam com o controle promovido a céu aberto, numa dinâmica onde não existem os muros do hospital psiquiátrico que demarcam até onde a liberdade é cerceada. Através da narrativa de algumas cenas do cenário local, do resgate das políticas públicas brasileiras e da história produzida por Michel Foucault acerca da loucura e do nascimento da psiquiatria, procuramos assinalar resistências possíveis na experiência com o dito louco.
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