UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: SHIZIELE DE OLIVEIRA SHIMADA
08/11/2013 09:07


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SHIZIELE DE OLIVEIRA SHIMADA
DATA: 27/11/2013
HORA: 08:30
LOCAL: Didática II, 2° Pavimento, Sala de aula Prof. Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: CICLOS DO CAPITAL, CRISES E A CONFIGURAÇÃO MULTIFACETADA DA RELAÇÃO ESTADO-CAPITAL-TRABALHO
PALAVRAS-CHAVES: Crise do capital; Estado; Relação capital-trabalho; Espaço agrário.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O objetivo desta qualificação de doutorado é analisar a crise mundial do capital e a relação Estado – capital – trabalho, discussões que fundamentam nossa Tese sobre: Os Ciclos do Capital, Crises e a Configuração multifacetada da relação Estado-Capital-Trabalho. Neste texto de qualificação apresentamos dois capítulos que versam sobre a relação capital-trabalho evidenciando as consequências da crise estrutural que se apresenta nas últimas décadas com o desemprego estrutural, a precarização do trabalho, a presença ativa dos órgãos financeiros internacionais nos países dependentes e a ampliação das dívidas externas. É nossa hipótese de tese que vivenciamos não a perda da centralidade do trabalho, mas a intensificação da extração de mais valor. A expansão do capital (submetida à lei do valor), sempre em busca de lucros crescentes, gera, por sua natureza contraditória, uma tendência à queda da taxa de lucro, logo uma tendência à crise. Entendemos que as políticas liberalizantes possibilitaram elevadas taxas de lucratividade, mas contraditoriamente provocou uma crise estrutural. Atualmente estamos vivenciando uma crise estrutural de caráter universal e consequentemente o desemprego estrutural. A extração de mais valor como garantia do ciclo de reprodução do capital permite que o trabalhador seja submetido cada vez mais à condição de degradação, sem nenhuma seguridade trabalhista. Esta realidade está presente nos trabalhadores do corte da cana que vivem em condições precárias de vida e de trabalho, tornando-se móvel para o capital garantindo ao agronegócio altíssimas taxas de extração de mais valor. Nossa análise está sustentada no método do materialismo histórico-dialético, que permite a leitura processual da dinâmica dos movimentos da internalidade e externalidade da rede de conexões da relação multifacetada entre Estado, capital e trabalho nas interconexões escalares local/nacional/internacional, alterando o conteúdo das relações capital e trabalho para a opressão, e superexploração na extração do tempo de trabalho não pago dos cortadores de cana-de-açúcar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo ao Programa - 1442907 - ISRAEL ROBERTO BARNABE
Interno - 1459645 - MARCO ANTONIO MITIDIERO JUNIOR
Externo ao Programa - 2336611 - MARLEIDE MARIA SANTOS SERGIO

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf