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Banca de DEFESA: MARCEL SANTIAGO SOARES
12/09/2013 15:53


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCEL SANTIAGO SOARES
DATA: 30/09/2013
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório da Didática II
TÍTULO: "SUBLIME ORDINÁRIO: SUBLIMAÇÃO, ELABORAÇÃO E COTIDIANO"
PALAVRAS-CHAVES: sublimação; elaboração; cotidiano; estética; fazeres.
PÁGINAS: 171
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

Este estudo debruça-se sobre como o engajamento em certos afazeres cotidianos e ordinários pode servir como suporte para a mudança subjetiva. Um novo trabalho, o curso de bordado, o interesse em tecnologia, a gastronomia, o esporte, a jardinagem, fotografia, quadrilha junina, reciclagem, pintura, decoração, muitos poderiam ser os exemplos. Exatamente por isso evitamos exemplificar do que tratamos por esses afazeres, posto que cada um deles pudesse escorregar em um determinismo que explicasse a mudança a partir das características próprias da atividade. Não desejamos investigar a ação, per se. Nossa hipótese, colocada aqui de forma simples, é investigar como essas ações cotidianas servem como suporte para uma modificação subjetiva, o que na linguagem psicanalítica seria traduzido como uma mudança no circuito pulsional e nos modos de investimento. Esta, por sua vez, é a definição que Freud dá ao conceito de sublimação, o qual, paradoxalmente, é usualmente exemplificado por figuras e ações excepcionais, como artistas e cientistas. Justificam-se, então, as perguntas: Quem é capaz de sublimar? A sublimação é possível em todos os planos da vida, até na ordinária e cotidiana? São essas questões que disparam nossas investigações. Para caminhar diante dessas inquietações dividimos nosso estudo em capítulos a fim de melhor abordar nosso objeto. O primeiro visa levantar as origens da sublimação, tanto no campo da filosofia estética como também no contexto cotidiano. Nosso segundo capítulo tem em vista deslocar a leitura da sublimação do universo do talento, realçando o sentido desta enquanto destino pulsional. O terceiro capítulo dedica-se a estudar a importância do Eu no processo sublimatório, tanto enquanto agente desta, quanto beneficiário dos seus resultados. Nosso quarto e último capítulo concentra duas questões distintas e convergentes: a primeira, a de saber se a elaboração, enquanto trabalho do Eu, tem alguma relação com a sublimação; a segunda, apresentar uma leitura da sublimação em três tempos: tempo de desligar, tempo de elaborar, tempo de reinvestir. Concluir-se-ia, deste modo, uma leitura da sublimação deslocada da dimensão do talento e, portanto, possível de ser reconhecida no cotidiano e no homem ordinário.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1542106 - DANIEL MENEZES COELHO
Interno - 1515787 - EDUARDO LEAL CUNHA
Externo à Instituição - DANIEL KUPERMANN

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