Banca de QUALIFICAÇÃO: FABIO PRADO DOS SANTOS SANTANA
06/09/2013 14:19
A Economia Criativa tem sido intensamente discutida e disseminada em vários países do mundo, porém, não muito ainda no Brasil. No país, o debate sobre essa nova forma estratégica de desenvolvimento, assim como a disponibilidade de dados estatísticos sobre o tema, é recente e limitado, tanto que a SEC, Secretaria da Economia Criativa, órgão ligado ao Ministério da Cultura e que tem como papel promover o fomento e incentivo à Economia Criativa no Brasil, foi instituída apenas no ano de 2011. Desde então, tem tentado implantar ações que visam o estímulo aos Setores Criativos, ou Indústrias Criativas, através, principalmente, do Plano de Políticas, Diretrizes e Ações 2011-2014 elaborado por esta Secretaria. No período final do século XX, antes de ser percebida no Brasil, a Economia Criativa começou a apresentar resultados positivos em outros países, em especial naqueles que a identificaram como forma promissora, inovadora e sustentável de desenvolvimento através de levantamentos e ações pioneiras, e essa nova tendência teve como aliados alguns fenômenos que surgiram com o decorrer do tempo e que ainda estão em curso, como, por exemplo, a expansão do tempo dedicado ao lazer e ao entretenimento das pessoas, a ampliação do conhecimento, a multiplicação das tecnologias, a valorização do indivíduo e a segmentação dos mercados consumidores, e, ainda, a mudança de uma economia baseada no setor industrial para uma economia com a crescente participação do setor de serviços. As Mídias são uma categoria significativa das Indústrias Criativas, que engloba inúmeras firmas, classes e outros atores envolvidos em sua cadeia produtiva. E, neste sentido, o objetivo deste projeto é analisar a participação das Mídias na Economia local e sua importância para o desenvolvimento do município de Aracaju. Além disso, todo embasamento acerca da Economia Criativa envolve ainda um forte aspecto social e humano, como aponta este trabalho através de revisão de literatura e memória de fatos pelo mundo, que, alinhando à perspectiva de geração de emprego e renda em vários níveis que ela oferece, torna-a uma ferramenta a ser tratada particularmente através de políticas públicas. A Economia Criativa, então, traz uma prerrogativa de substituição dos modelos convencionais de desenvolvimento, propondo formas alternativas de produção e consumo, oriundas, essencialmente, da terceira revolução industrial.
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