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Banca de DEFESA: MONIQUE DE JESUS BEZERRA DOS SANTOS
25/07/2013 01:26


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONIQUE DE JESUS BEZERRA DOS SANTOS
DATA: 30/07/2013
HORA: 10:00
LOCAL: Universidade Federal de Sergipe - Auditório da Pós-Graduação - Didática II
TÍTULO: Nos Bastidores da Revolução dos Direitos e Deveres: A estranha natureza do Estado e das Políticas Públicas.
PALAVRAS-CHAVES: Estado. Lei. Política Pública. Intervenção.
PÁGINAS: 107
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
ESPECIALIDADE: Papéis e Estruturas Sociais; Indivíduo
RESUMO:

O presente trabalho é reflexo da busca pelo estudo dos problemas encontrados na prática diária de atuação profissional de uma funcionária da Política de Assistência Social em um Município do interior do Nordeste brasileiro. Inicialmente, esta se deu pela via da fundamentação de mais um determinismo, através de uma forma de culpabilização dos usuários da assistência por uma dita falta de iniciativa (ou conformismo) em busca da superação de sua condição de vulnerabilidade, o que entravaria o desenvolvimento social do país. No entanto, ao longo da pesquisa, o que nasceu como mais um relato de práticas de um funcionalismo público distante da lei e em defesa de uma maior intervenção do Estado, nessa trajetória de retomada dos problemas encontrados no campo, passou a ser visto sobre outro prisma. Passou-se a questionar quais significados poderiam emergir para essas práticas da técnica se fossem outros os problemas a observar. Agora, não mais caberia relatar o quanto a prática ou a “realidade” deixava de atender às exigências de uma comemorada lei. A legitimidade, ou seja, a “real validade” das lógicas presentes nesse movimento de normatização das vidas agora eram vistas pela pesquisadora face à intervenção da técnica. Para tornar possível o choque dessas forças aparentemente antagônicas entre pesquisadora e técnica – e porque não objetos de pesquisa – tomamos como proposta uma abordagem etnográfica e etnometodológica da rotina da técnica, registrando em diário de campo meses de sua atuação profissional. No presente documento essa escrita do diário é reaberta e mais uma vez dilacerada, transcorrido mais de um ano de distanciamento dos corpos de ambas (técnica e pesquisadora) com o campo pesquisado. Nessa nova escrita coube uma radicalização desse distanciamento, por assim dizer, onde a pesquisadora termina por buscar não o sentido ou a explicação para as coisas vivenciadas, mas apenas problematizar, sob outras implicações, os recortes dos acontecimentos uma vez descritos pelas mãos da técnica em seu diário de campo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2178496 - MANOEL CARLOS CAVALCANTI DE MENDONCA FILHO
Interno - 1317191 - MARCELO DE ALMEIDA FERRERI
Externo à Instituição - WILSON ALVES SENNE

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