Banca de QUALIFICAÇÃO: MARGARIDA MARIA TELES
01/07/2013 11:57
A língua brasileira de sinais passou por um grande processo de reconstituição até ser reconhecida oficialmente. Com isso, o presente trabalho investiga com foram constituídos os diferentes falares dos usuários da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS comunidade de pessoas surdas de Aracaju, a partir da implantação da primeira Instituição de e para surdos em Aracaju na década de sessenta até legalização desta língua em 2002. Ele foi desenvolvido em quatro capítulos: no primeiro foram definidos os procedimentos metodológicos, com a escolha do método de levantamento documental, com abordagem mais qualitativa e usando as entrevistas narrativas como instrumento de coleta dos dados. O segundo subdivide-se em quatro partes: a primeira traz a origem e evolução da linguagem humana e como esta originou as línguas orais e as viso-espacial; aborda os aspectos conceituais dos termos Linguagem, Língua e Língua de Sinais e faz uma releitura da história da Língua de Sinais até sua regulamentação no Brasil. O terceiro capítulo faz análise da presença da língua de sinais nas instituições para surdos de Aracaju e o último capítulo traz a fala dos surdos, quanto à apropriação de sua língua. Concluiu-se que os diferentes falares das pessoas surdas das comunidades aracajuanas receberam importantes influências das instituições, embora, as pessoas surdas consideram que a língua de sinais evoluiu a partir dos encontros de surdos e do reconhecimento da sua língua.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf