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Banca de DEFESA: LILIANA ARAGÃO DE ARAÚJO
04/06/2013 16:38


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILIANA ARAGÃO DE ARAÚJO
DATA: 06/06/2013
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do PROSS - Prédio Administrativo I, Piso Superior
TÍTULO:

VIOLÊNCIA E GÊNERO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PERITOS MÉDICO-LEGAIS DO IML/SE SOBRE A VIOLÊNCIA SEXUAL 


PALAVRAS-CHAVES:

Gênero. Representações Sociais. Violência Sexual. Perícia Médico-legal


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
SUBÁREA: Outras Sociologias Específicas
RESUMO:

 

Esta pesquisa utiliza as teorias sociológicas e tem como base as teorias de gênero e das representações sociais, daí esta dissertação ter como principal objetivo analisar as representações sociais dos peritos médico-legais do Instituto Médico Legal de Sergipe – IML/SE, visualizando se eles reproduzem relações assimétricas entre homens e mulheres no que tange às vítimas de violência sexual. Foram destacados os fatores que possam contribuir para o fortalecimento da violência, tendo em vista a proteção dos direitos das vítimas em situações de coerção e violência sexual. Para tanto, esta pesquisa é do tipo qualitativo, contudo não se afastou dos dados quantitativos para a construção do perfil das vítimas de violência, do agressor, do fenômeno e dos peritos médico-legais. Dessa forma, optou-se pelo estudo de caso, pois essa modalidade de pesquisa busca compreender fenômenos contemporâneos e da vida real, quando é necessário um aprofundamento analítico dos fatos. Foram adotados três tipos de instrumentos metodológicos: o documental, a observação direta e as entrevistas realizadas na Instituição. Com base na análise dos relatórios psicossociais, observou-se que as vítimas são quase sempre mulheres jovens, a maioria adolescente com idade entre 13 e 18 anos, e, nos casos em que o crime ocorre com homens, geralmente são crianças ou nos primeiros anos da adolescência. Os agressores são pessoas do ambiente familiar: vizinhos, pais, padrastos, tios, primos, avôs; em razão disso, essa violência ocorre no espaço conhecido pela vítima: em sua casa, na do agressor, ou de algum familiar. Foram realizadas seis entrevistas, com cinco homens e uma com mulher, para analisar como esses profissionais vivenciam e representam a violência sexual. Observou-se que os peritos médico-legais tendem a ser mais técnicos  e demonstram, por vezes, certo grau de preconceito e estereótipos, já a perita médico-legal aborda mais aspectos psicológicos das vítimas. O acolhimento humanizado constitui uma das expectativas para o atendimento às mulheres vítimas de violência.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426266 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ
Externo à Instituição - MARIA MARY FERREIRA
Interno - 1227719 - PAULO SERGIO DA COSTA NEVES

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