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Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: RONILSON BARBOZA DE SOUZA
27/05/2013 10:06


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RONILSON BARBOZA DE SOUZA
DATA: 27/06/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Sala da Pós Graduação
TÍTULO:

A LUTA PELA TERRA NA (CONTRA)MÃO DA ORDEM CAPITALISTA: UMA LEITURA A PARTIR DA LUTA PELA TERRA DO MST NO MUNICÍPIO DE PETROLINA/PE


PALAVRAS-CHAVES:

Campesinato; Luta pela Terra; Classe social; Estado.


PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

 

O projeto de qualificação de mestrado intitulado A luta pela terra na (contra)mão da ordem capitalista: uma leitura a partir da luta pela terra do MST no Município de Petrolina/PE tem como ponto de partida dois principais questionamentos: a concentração da terra no Brasil representa um entrave à realização plena da ordem capitalista ou faz parte da própria lógica de acumulação do capital? É a luta pela terra um entrave para a acumulação do capital ou ela legitima a ordem capitalista? Temos como pressupostos que a expansão das relações capitalistas de produção no Submédio São Francisco, apesar de suas especificidades, assume forma bastante semelhante ao processo que ocorreu na maior parte do território brasileiro a partir da integração e subordinação à ordem do capital imperial. No caso do Município de Petrolina-PE, a expansão das relações capitalistas foi viabilizada, principalmente, por meio da concentração de poder, econômico e político, da família Coelho e sua forte articulação nacional e internacional (CHILCOTE, 1991). O caminho escolhido pela classe dominante para promover o avanço do capital foi o de utilizar, prioritariamente, a força de trabalho assalariada, mediante o controle das terras e das águas do rio São Francisco. Contraditoriamente tem provocado vários conflitos, através do surgimento de organizações da classe trabalhadora, especialmente o MST. Em dezembro de 2010, de acordo com informações obtidas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Petrolina, o Município contavacom 03 acampamentos com 960 cadastros e 19 assentamentos rurais com 940 famílias assentadas. Esses assentamentos também envolvem outras organizações e foram conquistados por meio de desapropriações, adjudicação, compra e venda. Diante desse avanço questiona-se se a luta pela terra, empreendida pelo MST, comporta-se como uma luta especifica e imediata, pela satisfação dos camponeses, ou uma luta que, ao se orientar por um projeto político, aponta para além da ordem do capital? Entre os objetivos delineados procuraremos identificar os principais desafios impostos pelo Estado e pelo Capital à luta pela reforma agrária. Nesse sentido é imprescindível refletir sobre o caráter da luta pela terra. Por isso, faz-se necessário entender o contexto em que determinados discursos e posicionamentos são assumidos, bem como seu desdobramento no campo da luta política, da disputa de projetos, envolvendo a classe trabalhadora e, portanto, o campesinato.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 426611 - ALEXANDRINA LUZ CONCEICAO
Externo à Instituição - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS
Externo à Instituição - RAIMUNDA AUREA DIAS DE SOUSA

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