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Notícias

Banca de DEFESA: EUGENIA ANDRADE VIEIRA DA SILVA
21/05/2013 14:57


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EUGENIA ANDRADE VIEIRA DA SILVA
DATA: 27/05/2013
HORA: 15:00
LOCAL: AUDITÓRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DID 2
TÍTULO:

A ELITE SETECENTISTA INSTRUÍDA EM SERGIPE DEL REY (1725-1800)


PALAVRAS-CHAVES:

Educação; Sergipe; História; Elite.


PÁGINAS: 265
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A Percepção do nível de alfabetismo e letramento da elite do século XVIII em Sergipe deu-se mediante o estudo das assinaturas e das capacidades alfabéticas (ler e escrever) dessa população, coletados nos testamentos e inventários. As assinaturas, quando utilizadas como indicadores de alfabetização nos períodos anteriores aos Censos, através do enquadramento em escalas de níveis de assinaturas, fornecem subsídios, mesmo com lacunas, permitindo identificar e quantificar quem era alfabetizado, analfabeto e ainda perceber as relações de parentesco, amizade, compadrio que interlaçava esses dois grupos. Mostra que assinar o nome não significava, no século XVIII em Sergipe saber ler e escrever, embora o método utilizado no Antigo Regime e nas sociedades coloniais fosse primeiro aprender a ler e depois esc rever. Traz à luz, no século XXI, a presença da mulher no mundo da cultura escrita setecentista, seja ela como pessoa alfabetizada, raro na sociedade colonial, como assinante ou quando era analfabeta, recorrendo a quem lhe fizesse a rogo (todas recorreram a homens), refletindo a realidade educacional setecentista o fato de a maioria ser analfabeta. Mas determinar o letramento dessa elite tendo como indicador apenas as assinaturas, sem cruzar essas informações com outras fontes como biografias, produção escrita por esses autores, é oferecer resultados equivocados. Com o levantamento das capacidades alfabéticas (ler e escrever) fica evidente que essa elite era, em maior parcela, formada por pessoas inclusas na cultura escrita, pois ao juntar os sessenta e quatro alfabetizados com os sessenta e seis assinantes, a porcentagem é de 95%, ou seja, a referida elite tinha um alto nível de alfabetização. O estudo comprova que apesar de Sergipe ser, no século XVIII, uma c apitania subalterna à Bahia, de não ser de ponta da economia colonial, nem urbana nem mineradora, cuja maioria da população morava na zona rural, havia uma elite não só econômica, política e social, mas também instruída, composta por negociantes (sitiantes, donos de engenho, fazendas, casas comerciais) porque a elite setecentista mesmo composta por analfabetos teve nos mediadores da cultura escrita, cônjuges, parentes e amigos, fossem eles agentes públicos ou não, o amparo nas suas questões jurídicas, sendo irrelevante para a justiça ser ou não alfabetizado, uma vez que a lei assegurava a todos o acesso a ela quando se fazia necessário. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2176979 - ANAMARIA GONCALVES BUENO DE FREITAS
Externo à Instituição - ESTER FRAGA VILAS BOAS CARVALHO DO NASCIMENTO
Presidente - 077.362.405-82 - JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - JOSÉ CARLOS DE ARAUJO SILVA
Interno - 1088492 - LUIZ EDUARDO MENESES DE OLIVEIRA

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