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Banca de DEFESA: PRISCILA FERREIRA MENDONÇA
14/03/2013 16:00


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA FERREIRA MENDONÇA
DATA: 01/04/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do CCSA
TÍTULO:

"REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA LOUCURA, VIVÊNCIA DO PRECONCEITO E EXPECTATIVAS FUTURAS DOS PORTADORES DE TRANSTORNOS PSICÓTICOS"


PALAVRAS-CHAVES:

transtorno psicótico, autopercepção, loucura


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:

A incidência dos transtornos mentais no mundo, segundo dados da OMS (2001) é de 450 milhões de pessoas, sendo 5 milhões dessas brasileiros e 1 milhão acometidos pela esquizofrenia. Com a reforma psiquiátrica e desinstitucionalização da “loucura”supõe-se um aumento de contato com os indivíduos portadores de algum transtorno mental, devido aos esforços para reinserir socialmente esses sujeitos. Entretanto, a forma como os indivíduos que não são portadores percebem os que são, pode ser marcada por atitudes preconceituosas que podem gerar consequências maléficas para os últimos, influenciando a forma como eles mesmos se percebemPartindo disto e baseando-se em estudos que apontam para uma visão social estigmatizada dos portadores de esquizofrenia e demais transtornos psicóticosobjetiva-se investigar as percepções dos portadores de transtornos psicóticos, usuários de CAPS, sobre a loucura, o transtorno que possuem, o processo de estigmatização a que são submetidos e suas expectativas futuras. Para tanto, foram entrevistados 25 portadores de transtornos psicóticos de dois CAPS de Sergipe. Os resultados apontaram que esses indivíduos percebem a sociedade como preconceituosa e se sentem marginalizados por ela, principalmente no aspecto de negação de oportunidades de trabalho. Além disso, percebem-se como incapazes, principalmente de trabalhar, visão esta compartilhada com a sociedade de modo geral, sugerindo uma possível interiorização dos estigmas pelos indivíduos estigmatizados. Entretanto, por outro lado, há uma tentativa de recusa dos estereótipos negativos que os acompanhamao não se autoperceberem como loucos, atribuindo a estes um caráter de gravidade maior, mas reconhecendo que a sociedade assim os veem. Por fim, foi identificado que as expectativas negativas de futuro estão associadas a aspectos que lhes faltam em virtude do preconceito, pois para eles, um futuro melhor está associado a um pertencimento à sociedade, seja por meio do estabelecimento de relações afetivas – casamento – ou do trabalho – situações estas que percebem como improváveis de vivenciar no futuro.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRE FARO SANTOS
Externo à Instituição - ANGELA MARIA DE OLIVEIRA ALMEIDA
Presidente - 2222766 - MARCUS EUGENIO OLIVEIRA LIMA

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