Banca de DEFESA: EMERSON CHAVES FERREIRA GOMES
05/02/2013 16:32
COMUNIDADES DE FORMIGAS (HYMENOPTERA: FORMICIDAE) EM TRÊS ESTÁGIOS SUCESSIONAIS NA MATA ATLÂNTICA NO ESTADO DE SERGIPE
bioindicadores, floresta semidecidual, monitoramento ambiental.
O desmatamento visando a aquisição de áreas para agricultura e a pecuária é uma das principais atividades impactantes em ecossistemas tropicais. O estudo das formigas como indicadores biológicos é uma ferramenta útil na avaliação do estado de conservação e de degradação em ambientes terrestres e no monitoramento de áreas em processo de restauração. O presente trabalho teve como objetivo, estudar as comunidades de formigas epigéicas em duas áreas reflorestadas com espécies vegetais nativas: ZRI (7-6 anos) e ZRII (5-4 anos), e em um fragmento de mata nativa (FMN) em bom estado de conservação, localizadas próximas a cidade de Laranjeiras-SE, nos meses de fevereiro (período seco) e junho (período chuvoso) de 2012. Estimou-se a riqueza e a similaridade entre as áreas. Na coleta dos formicídeos utilizou-se cinco transectos (20 x 50m), nos quais instalou-se cinco armadilhas do tipo “pitfall” sem isca, totalizando 25 armadilhas/área. Foram amostradas 82 morfoespécies de formigas distribuídas em 31 gêneros e sete subfamílias. A riqueza de formigas não diferiu entre as três áreas estudadas (F=1,71; p=0,19), entretanto, a riqueza de espécies de formigas foi maior no período seco (F=10.85; p=0,0027). A análise de escala multidimensional não-métrica (NMDS) evidenciu dois grupos distintos, um nas parcelas do fragmento florestal e outro nas áreas reflorestadas. Os resultados demonstram que as formigas apresentam potencial para serem utilizadas como bioindicadores, sendo possível inferir sobre a recuperação de ambientes através do estudo das comunidades desses organismos.
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