Banca de DEFESA: LARISSA ALVES SECUNDO WHITE
05/02/2013 16:15
Análise espacial e temporal de incêndios florestais em povoamentos de eucalipto no município de Inhambupe, litoral norte da Bahia.
Nordeste; Fogo; Perigo; Modelagem
Todo fogo no ambiente florestal que foge do controle do homem é denominado deincêndio florestal. O fogo apesar de ser um agente natural presente nos ecossistemas, quando mal manejado, pode causar danos que englobam tanto a esfera ambiental quanto a econômica ea social. É a partir do conhecimento desse poder de destruição que se desperta o sentimento de se estabelecer ações de prevenção e combate aos incêndios florestais. No âmbito da prevenção, metodologias de arranjo temporal e, ou espacial, que estimam a probabilidade de ocorrência diária, mensal e anual, e a distribuição espacial do risco numa região de interesse seja em escala local, regional ou nacional, são bastante utilizadas. Visando aprimorar ações de prevenção em plantios de eucalipto presentes no município de Inhambupe foram realizadas a estimativa da probabilidade de ocorrência e a modelagem do risco de incêndio florestal. Para isso, inicialmente, por meio da utilização de variáveis climáticas, foram comparados,osíndices de Angstron, Logarítmico de Telicyn, Rodriguez e Moretti, Nesterov, e asfórmulas de Monte Alegre e Monte Alegre Alterada, baseados na avaliação do teste Skill Score de Heidke; e, posteriormente, foi realizada a modelagem do mapa de risco de incêndio florestal, mediante a elaboração e integração de mapas preliminares de risco de variáveis naturais e sociais: declividade, área urbana, sistema viário, malha hidrográfica, aspecto e uso e ocupação do solo. Por fim, ambas as metodologias foram aferidas quando comparadas ao histórico de ocorrências de incêndios florestais e ao registro de áreas queimadas, respectivamente, de episódios oriundos dos plantios de eucalipto. Mediante a aplicação da metodologia determinou-se para o município de Inhambupe o Índice Logarítmico de Telicyn e a Fórmula de Monte Alegre ajustada como adequadas para determinar a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais e, mais de 76% da área encontra-se em risco “Alto” a “Extremo”.
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19110-7eaa891a10