Banca de DEFESA: CHRISTINE ARNDT DE SANTANA
29/01/2013 13:58
Educação e Literatura: a “Moral em Exercício” em Diderot
Educação; Moral; Literatura; “Moral em exercício”; Diderot.
O que se tem em tela nesta Tese é investigar a relação entre a Educação e a Literatura no pensamento de Denis Diderot, partindo da análise do Plano de uma Universidade, do Elogio a Richardson e de A Religiosa. Nesse sentido, o objetivo geral deste escrito foi analisar a literatura diderotiana a partir de uma perspectiva de moral e educação que estejam relacionadas à expressão literária através da ideia de “moral em exercício”. Para ser possível alcançar tal fim, foi necessário investigar a perspectiva de moral subjacente ao Plano e, por meio dele, ir até as duas outras obras de Diderot, aqui analisadas, para identificar como a perspectiva de moral presente nestes escritos alimenta aquele Plano; apresentar quais são os procedimentos da “moral em exercício”; compreender a relação que existe entre a ideia de “moral em exercício” e a função educativa da Literatura e reconhecer tal ideia nos textos analisados. A metodologia usada para alcançar os resultados obtidos foi a da pesquisa bibliográfica a partir da perspectiva interpretativa-hermenêutica, entendida como a busca dos nexos argumentativos e das estruturas lógicas do texto. No desenvolver desta Tese, foi possível concluir que o Elogio é uma poética que existe em nome de uma ideia, a moralização dos homens, e que tem em A Religiosa a sua concretização no que respeita aos procedimentos da “moral em exercício”. Para que fosse possível chegar a esta conclusão, o presente escrito precisou ser dividido em três capítulos: o primeiro, que trata da Educação no “Século da Pedagogia” e apresenta a mudança de paradigma ocasionada naquele período, quanto ao conceito de Educação e quanto a sua efetivação nos estabelecimentos de ensino. O segundo, que conceitua o que é Educação para Diderot a partir da explicação de como se dá a relação entre os termos da sentença Instrução, Virtude e Felicidade. E o último que se propôs a explicar o porquê de Diderot sacrificar a bela página à bela ação, quando coloca a “moral em exercício”.
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