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Banca de DEFESA: ELZA FERREIRA SANTOS
16/01/2013 10:11


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELZA FERREIRA SANTOS
DATA: 22/01/2013
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DID 2
TÍTULO:

Gênero, Educação Profissional e Subjetivação: Discursos e Sentidos no Cotidiano do Instituto Federal de Sergipe


PALAVRAS-CHAVES:

Gênero; Educação Profissional; Subjetivação; Trabalho; Corpo.


PÁGINAS: 325
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta pesquisa partiu da ideia de que novas configurações profissionais ergueram-se em virtude de estarem as mulheres cursando carreiras outrora consideradas masculinas e avançou a fim de compreender como as novas configurações da subjetivação feminina estão sendo construídas, como as mulheres estão se posicionando diante do mercado de trabalho, como as relações de gênero se desenvolvem no convívio de mulheres e homens na sala de aula, na conquista do estágio curricular e como o que se compreende por carreiras masculinas e carreiras femininas, na sociedade contemporânea, está em vias de transformação. Fundamentamo-nos com os estudos de gênero inseridos numa perspectiva pós-estruturalista, precisamente os que defendem a necessidade de escaparmos do aparato sociocultural que empurra homens e mulheres para um binarismo masculino e feminino (BUTLER, 2003). Assim, o gênero é compreendido como performance resultante de contingências históricas, logo, não se constitui como identidade fixa e imutável. Homens e mulheres estão numa rede de poder em que se confrontam interesses diversos, por vezes, contraditórios. Produzem discursos e, por meio deles, expressam suas escolhas e dúvidas, seu corpo e sua subjetivação. Nos discursos, encontram-se as estratégias e resistências usadas no dia a dia do ambiente escolar e do mundo do trabalho. A pesquisa insere-se na linha História, Sociedade e Educação do Núcleo de pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe. Priorizamos os teóricos das áreas de educação, gênero, trabalho e tecnologia. Nossas categorias (gênero – educação profissional e trabalho – subjetivação) foram construídas a partir do que foi apreendido na relação estabelecida entre o corpo teórico e o corpo empírico da pesquisa. As categorias focaram o universo simbólico dos discursos presentes em nossa sociedade e foram analisadas por meio da análise de discurso no viés foucaultiano. Os sujeitos da pesquisa foram estudantes dos cursos integrados e subsequentes de Eletrotécnica, Eletrônica, Desenvolvimento de Sistemas, Eletromecânica, Química e Segurança do Trabalho do Instituto Federal de Sergipe. Realizamos, ao longo de um ano, cinco grupos focais com alunos e ex-alunos, alunas e ex-alunas e seis entrevistas com alunas e ex-alunas. Essas estratégias se inseriram numa abordagem qualitativa, o que não nos impediu de elaborarmos diversos gráficos em que se mostrassem as disparidades bem como os avanços e recuos no que se refere à matrícula dos/das discentes nos cursos integrados e subsequentes, especificamente nos que foram selecionados para a pesquisa. Por fim, a tese mostrará que os processos de subjetivação são constantes, dinâmicos e controversos, mas não acontecem aleatoriamente, acontecem de acordo com a história que cada um carrega consigo. A engrenagem escolar é sacudida, quase sempre, pelos novos anseios vivenciados a partir da dinâmica da sala de aula, dos corredores, dos laboratórios e pelos anseios trazidos das experiências com a família e com o mundo do trabalho. É isso o frumento para a construção das subjetivações e para a composição de novas relações de gênero no corpo discente do Instituto Federal.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1529251 - BERNARD JEAN JACQUES CHARLOT
Externo à Instituição - LAURA MOUTINHO
Interno - 155.249.575-20 - MARIA HELENA SANTANA CRUZ
Externo à Instituição - MARIA TERESA LISBOA NOBRE PEREIRA
Presidente - 1227719 - PAULO SERGIO DA COSTA NEVES

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