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PGAB

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS E ANÁLISE DE BACIAS

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Notícias

Banca de DEFESA: ANANDA LIMA CARNEIRO
20/02/2024 06:12


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANANDA LIMA CARNEIRO
DATA: 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 102 - PGAB - Galpão das Geociências
TÍTULO: "LITOESTRATIGRAFIA E PALEOGEOGRAFIA DO CARBONÍFERO NA BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS"
PALAVRAS-CHAVES: Carbonífero, Gondwana, Glaciação, Formação Batinga, Ambientes Deposicionais
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geologia
ESPECIALIDADE: Estratigrafia
RESUMO:

Apesar do crescente reconhecimento das glaciações no Carbonífero do Gondwana nos últimos anos, há uma escassez de estudos detalhados sobre questões paleoclimáticas, faciológicas e paleogeográficas na região central deste paleocontinente. A seção carbonífera da bacia de Sergipe-Alagoas, Nordeste do Brasil, representada pela Formação Batinga, apresenta feições geológicas importantes para a compreensão dos processos sedimentares que ocorreram durante este período. Com base na análise integrada de dados litoestratigráficos de poços e afloramentos desta seção e de seções coetâneas em bacias adjacentes, este estudo fornece uma interpretação paleogeográfica para o Carbonífero da região central do Gondwana. A Formação Batinga teve sua deposição relacionada a seis estágios paleoclimáticos glaciais e interglaciais, refletindo o avanço e recuo de geleiras. O primeiro estágio representou um evento glacial, com extensa deposição de diamictitos, enquanto os quatro estágios seguintes estiveram representados por uma intercalação de eventos interglaciais e glaciais associados a um sistema provavelmente glaciolacustre, com influência de rios, deltas e fluxo de detritos. O último estágio representou o final da glaciação e o retrabalhamento dos depósitos glaciais. A reconstrução paleogeográfica proposta para a região consiste em vales glaciais controlados por cadeias de montanhas brasilianas, de direção preferencial NW-SE, que agiram como limitadoras das bacias. Vales glaciais, entre essas montanhas, foram delimitados pelos registros do Membro Mulungu da Formação Batinga encontrados em poços e afloramentos. Nos períodos glaciais, esses vales acomodaram geleiras, enquanto, nos períodos interglaciais, foram, em parte, preenchidos por água e se tornaram lagos. Ambos teriam tido seus deságues em um vale principal de direção NE-SW, definido pela ação de sistemas fluviais pretéritos de provável idade siluro-devoniana. Na porção central do Gondwana, a glaciação teve início por volta de 337 Ma, se estendendo para o centro-leste até aproximadamente 320 Ma. Então, os continentes se distanciaram do Polo Sul, dando início ao degelo e, em 290 Ma, a glaciação diminuiu consideravelmente nessa região, de modo que na porção da bacia de Sergipe-Alagoas já dominavam condições quentes e áridas, o que propiciou a deposição dos sedimentos da Formação Aracaré, já no início do Permiano. A idade indicada pelos palinomorfos para as rochas da Formação Batinga, na bacia de Sergipe-Alagoas, sugere que os últimos eventos glaciais nesta porção do Gondwana ocorreram no Westphaliano.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLAUDIO BORBA
Interno - 1075334 - FELIPE TORRES FIGUEIREDO
Interno - 1137881 - LUIZ ALBERTO VEDANA
Presidente - 332.449.105-30 - WAGNER SOUZA LIMA

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