UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 28 de Março de 2024

A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente


PROARQ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUEOLOGIA

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Notícias

Banca de DEFESA: PRISCYLA FERNANDA OLIVEIRA VIANA
21/02/2024 15:29


Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCYLA FERNANDA OLIVEIRA VIANA
DATA: 29/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Remota (plataforma Google Meets)
TÍTULO: ARQUEOLOGIA DO CONFLITO: A DISTRIBUIÇÃO DAS ARMAS DE GUERRA EM PERNAMBUCO VISTA ATRAVÉS DOS PERIÓDICOS (1880-1940)
PALAVRAS-CHAVES: Arqueologia do Conflito; Cangaço; Periódico; Jornal do Recife; Armas de guerra
PÁGINAS: 213
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Histórica
RESUMO:

Nesta dissertação, busca-se caracterizar a cultura material bélica do Cangaço, processosociopolítico de longo termo que se desenrolou no sertão brasileiro, principalmente em estadosda atual região Nordeste. Entendido, por um lado, como banditismo social que atuou fazendojustiça com as próprias mãos em uma região assolada pela seca e esquecida pelo poder público;por outro lado foi tido como banditismo rural que atuava cometendo diversos tipos deviolências, muitas vezes, a mando do poder local e regional. O Cangaço é um dos temas notáveisda historiografia brasileira, que ganhou destaque com a figura do principal cangaceiro do séculoXX, o célebre Lampião, que sempre teve sua imagem atrelada à cultura material bélica, comodemonstra a maior parte das imagens desse período. Para realizar esse estudo, fez-selevantamento documental no acervo da Hemeroteca Nacional Digital, especificamente noJornal do Recife (PE), tendo como chave de busca as principais armas de guerra utilizadas noCangaço, entre 1880 e 1940. Dentre todo o armamento, focou-se na carabina Comblain e nofuzil e pistola Mauser. Os resultados da pesquisa mostraram que há uma relação direta entrequantidade de notícias publicadas sobre as armas de guerra com a cronologia e a espacialidadedos movimentos do Cangaço, bem como com o recrudescimento da violência bélica e política,epitomizado pela Guerra de Canudos e pela Coluna Prestes. Para além dessa problemáticaregional e nacional, o Cangaço se alinha aos conflitos internacionais, tais como a PrimeiraGuerra Mundial e, em última instância, à Guerra Civil Espanhola. Dessa forma, percebe-se queo Cangaço é produto do capitalismo industrial contemporâneo, resultado da produção bélicainternacional, influenciando na construção da História da violência da guerra e da história daviolência do capital. Tal discussão nos faz refletir sobre o aumento da violência atual, tendo emvista que um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU é “até 2030,reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilegais, reforçar a recuperação edevolução de recursos roubados e combater todas as formas de crime organizado”.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2019508 - LEANDRO DOMINGUES DURAN
Externo à Instituição - MÁRCIA LIKA HATTORI
Presidente - 2023939 - PAULO FERNANDO BAVA DE CAMARGO

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS | Telefonista/UFS (79)3194-6600 | Copyright © 2009-2024 - UFRN v3.5.16 -r19032-7126ccb4cf