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PPGL

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Notícias

Banca de DEFESA: KLEYSE GALDINO FRANCISCO
12/04/2024 08:21


Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KLEYSE GALDINO FRANCISCO
DATA: 25/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/jdp-nxrh-tbw
TÍTULO: UM GESTO ARQUEOGENEALÓGICO E ÉTICO NO ENSINO DE ESCRITA: A AUTOFORMAÇÃO DO PROFESSOR
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de escrita. História do ensino de língua. Subjetivação do professor. Autoformação. Foucault. Ensino de escrita. História do ensino de língua. Subjetivação do professor. Au
PÁGINAS: 181
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

Este texto é fruto de pesquisa de doutoramento em Linguística, mas é também consequência de uma inquietação docente: “como ser professor que ensina escrita?” Na prática de ensino de língua materna, observo o controle e a resistência em relação ao ensino de escrita, ao passo que me identifico como professora desse ensino. Eu me vejo restrita pelas forças de regimentos, de editais e de formalidades que a academia e a cientificidade impõem para escrever e para ensinar, como também, enquanto formadora de discentes que desejam e se obrigam a escrever para si, para a escola ou para participar de um exame. Contudo, também, entendo-me resistente a esses controles quando os discuto e analiso as relações de poder a eles pertinentes. Problematizar as relações de poder, a sociedade disciplinar, a sociedade do controle, os regimes de verdade, as linhas de força e de subjetivação através do ensino de escrita é o que me move nesse momento para promover uma autorreflexão e potencializar a memória dos professores, seu fazer pedagógico, como uma prática de autoformação ética. Com Foucault (2010), apresento uma história descontínua, “uma ontologia do presente”, aproveitando o ensino de escrita como dispositivo, observo o sujeito que se constitui professor nesse processo. Por isso, o objetivo principal desta tese é caracterizar as subjetivações que envolvem o professor de Língua Portuguesa em sua prática de ensino de escrita, especialmente nos anos finais do ensino básico. Nesse sentido, reconheço “ensino de escrita” como dispositivo sobre o qual são apresentados diversos discursos (FOUCAULT, 2010). São objetivos específicos desta tese: a) apresentar aspectos históricos e teóricos do processo de ensino de escrita; b) identificar regimes de verdade, linhas de força, linhas de subjetivação e práticas de si que envolvem o ensino de escrita; e c) problematizar a autoformação do professor de língua materna. Para atingir esses objetivos, desenvolvi uma pesquisa bibliográfica e de campo, na qual o objeto principal de análise são os enunciados de professores que ensinam Língua Portuguesa e minha própria narrativa, que são descritos e analisados sob aspectos teóricos da História do Ensino de Línguas, sob a ótica da Linguística e da Análise do Discurso. É uma escrita de mim; um trabalho arqueogenealógico e ético que pode ser reconhecido como um trabalho de Linguística Aplicada, por seu conteúdo indisciplinar (MOITA LOPES, 2006). É preciso pensar, para além da formação contínua do professor, um cuidado de si, que pode se dar pela escrita de sua própria história.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6426475 - MARIA LEONIA GARCIA COSTA CARVALHO
Externo ao Programa - 3883246 - DENSON ANDRE PEREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - VALQUIRIA CLAUDETE MACHADO BORBA
Externo à Instituição - JUNOT CORNÉLIO MATOS
Externo à Instituição - ELZA FERREIRA SANTOS

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