Banca de DEFESA: GEOVÂNIA NUNES DE CARVALHO
18/04/2024 10:44
Esta pesquisa foi desenvolvida a partir da consideração do ethos onto-epistêmico da tecnociência ser um condutor da redução e do empobrecimento das humanidades no panorama cibercultural do século XXI agudizado pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Diante dessa tensão, defendi a tese de que as lições da racionalidade aberta poderão (re)criar as humanidades por meio de suas atitudes comunicativas, visando a restauração da riqueza multidimensional do homo complexus. Apresento uma possível resposta à questão de pesquisa “Como a racionalidade aberta poderá ser uma via para a (re)criação das humanidades no universo da Complexidade Cibercultural? alcançando a conclusão no recorte histórico, de que as lições, além de serem atitudes epistêmicas, são igualmente morais. Mantendo a consideração do devir histórico, apresentei uma possível interpretação e compreensão do fenômeno da Complexidade Cibercultural, panorama das emergências tensionadas entre tecnociência e humanidades. Em defesa dos argumentos, me apropriei do tronco referencial da complexidade de Edgar Morin e de um elenco de especialistas para compor as vias metodológicas libertas das gaiolas epistêmicas, assumindo a criação de uma dimensão onto-paradigmática-epistêmica-metodológica complexa, na qual emendei retalhos da hermenêutica gadameriana, o rigor outro, a autonarrativa e a arte por meio de sua linguagem poética e da apropriação compreensiva de personagens cinematográficos. Essas vias filosóficas complexas foram guias para elaborar os elementos estruturantes sob a perspectiva qualitativa e bibliográfica para (re)discutir, (re)interpretar e compreender os retalhos e emendas de um recorte da realidade mutante espiralada.
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