UFS › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas São Cristóvão, 19 de Abril de 2024

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PPGCS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: BRENDA EVELIN BARRETO DA SILVA
19/04/2024 10:21


Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRENDA EVELIN BARRETO DA SILVA
DATA: 30/04/2024
HORA: 15:00
LOCAL: REUNIÃO HÍBRIDA(meet.google.com/aqg-ocbn-jpc) E NA SALA 27 DO PPGCS NO AMB. DE PED. NO H.U.
TÍTULO: Câncer ginecológico em um estado do nordeste do Brasil: tendências de incidência, sobrevida e mortalidade, 1996-2017
PALAVRAS-CHAVES: Câncer Ginecológico. Incidência. Sobrevida. Mortalidade. Brasil.
PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: os cânceres ginecológicos representam uma preocupação global devido aoseu impacto significativo na saúde pública, resultando em milhares de mortes a cadaano, especialmente em países de baixa e média renda. Objetivos: este estudo teve comoobjetivo analisar as tendências de incidência e mortalidade de cânceres ginecológicosem Sergipe, no Nordeste do Brasil, entre 1996 e 2017. Além disso, buscou-se descreveras tendências de sobrevida líquida ao câncer cervical por grupo histológico. Métodos:os dados foram obtidos no Registro de Câncer de Aracaju e no Sistema de Informaçãosobre Mortalidade. Para análise de incidência e mortalidade, foram incluídos cânceresna vulva, vagina, colo do útero, útero, ovário, placenta e de órgãos genitais femininosnão especificados. Taxas brutas e padronizadas por idade foram calculadas utilizandoum denominador de 100.000 mulheres. As mudanças nas tendências foram avaliadascalculando a mudança percentual anual (APC) e a mudança percentual anual média(AAPC) no Programa de Regressão Joinpoint. Para as estimativas de sobrevida, foramanalisados dados individuais de mulheres (15-99 anos) diagnosticadas com câncercervical primário invasivo em Sergipe, durante cinco períodos (1996-1999, 2000-2004,2005-2009, 2010-2014, 2015-2017), com acompanhamento até 31 de dezembro de2022. A sobrevida líquida de um e cinco anos foi estimada com o estimador de PoharPerme e padronizada por idade com os pesos do ‘International Cancer SurvivalStandards’ (ICSS). Resultados: De 1996 a 2017, as taxas de incidência padronizadaspor idade para os cânceres ginecológicos exibiram uma tendência decrescente (AAPC: -3,1), enquanto a mortalidade aumentou (AAPC: 2,1). Câncer cervical apresentou asmais altas taxas ao longo dos anos. Diminuições anuais na incidência foram observadaspara câncer cervical (AAPC: -5,2) e vaginal (AAPC: -5,5). Câncer de ovário teve umaumento nas taxas de mortalidade (AAPC: 1,9; 1996-2017), e câncer cervicalexperimentou um aumento durante 1996-2003 (APC: 6,9). Câncer vulvar exibiu umaumento substancial nas taxas de mortalidade entre 2001 e 2009 (APC: 27,1), seguidopor uma diminuição (APC: -11,3). Tendência de aumento na mortalidade para cânceruterino foi observada durante 1996-2004 (APC: 10,0), enquanto a incidênciapermaneceu relativamente inalterada. A sobrevida líquida para o câncer cervical de anodiminuiu de 84,6% (1996-1999) para 73,4% (2015-2017), com uma correspondentediminuição na sobrevida de cinco anos de 60,8% para 49,3% no mesmo período.Carcinomas de células escamosas compreenderam 85,1% dos casos e demonstraramuma sobrevida comparável aos adenocarcinomas. Houve uma diminuição na sobrevidalíquida padronizada por idade de um e cinco anos para carcinoma de células escamosasao longo dos anos. Conclusão: esses resultados sugerem que, apesar dos avanços nodiagnóstico e tratamento do câncer ginecológico, ainda há desafios significativos aserem enfrentados na redução da mortalidade e na melhoria da sobrevida. É crucialmanter o investimento em estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamentoeficaz, além de promover programas de conscientização e garantir acesso igualitário aosserviços de saúde. Além disso, é fundamental investigar os fatores que influenciam aredução na sobrevida do câncer cervical e desenvolver intervenções específicas paramelhorar os resultados em todas as mulheres afetadas por cânceres ginecológicos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426722 - ANGELA MARIA DA SILVA
Externo ao Programa - 1643234 - LIGIA MARA DOLCE DE LEMOS
Externo à Instituição - GISELE APARECIDA FERNANDES

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